terça-feira, 10 de março de 2009

"Eu dô a elza, e quem não dá?"



(é longo, mas deixe de ser preguiçoso, a cultura exige esforço)


Eu dou a elza.Não aquelas elzas casuais, de quem fica com o isqueiro de quem e sem querer.Não aquelas elzas de quem não tem dinheiro, mas aquelas elzas de quem sabe o valor do mesmo.Eu dou a elza sim. Ora que eu quero saber o porque de não poder tratar meu cachorro como gente, mas não vou pagar dez reais pra isso, preciso pagar pra informação da boa vida de meu cãozinho?Eu não, (cláro que os meus cães merecem, mas a empresa não), sendo assim, quando vou no mercado, normalmente aqueles da walmart, escolho uma revista pra mim, mas tem que ser interessante, nada de Capricho, Contigo, ou Caras, nada disso, precisa ser útil. Até na verdade fiquei em dúvida entre essa superinteressante sobre cães ou a Sabrina Sato semi nua na capa da vip.Vale o que for útil, não fútil, então, ainda na fila, (naquela comprida das pessoas que tem poucas coisas), olhei a revista esta, e , colquei em baixo do braço.Logo, a revista escolhida precisa estar sem o plástico, se ti pegarem, diz que é tua até a morte. Passo no caixa, com a revista em baixo do braço, pago as coisas que comprei,(normalmente pão, queijo, presunto, e uma bebitchinha, afinal, quem vai desconfiar de uma quase dona de casa), e saio bem feliz até a parada pra ir pra casa.

Às vezes dou o truque do celular, pra roubar tridents, afinal, fizeram agora umas embalagens que vem 18 chicletes que duram anos com o sabor na boca e ajudam no hálito, (ótimo também pra quem costuma vomitar na festinha e continuar nela, dá-lhe trident.), porém, custa 3,98 centavos a tal embalagem nova (que além de prática é um luxo). Eu não vou pagar quase quatro reais, (que daria uma carteira de cigarro box ainda por cima ou uma ceva num bar), por chicletes, que eles melhoram a cada ano e ainda querem cobrar mais. Não é luxo amiga, é necessidade. Este de pegar o chiclé é o mais fácil. Pego, (ainda na fila bendita das poucas coisas e muitas pessoas), e o coloco embaixo do celular que fica na mão, o celular, (v3), tapa o chiclé embaixo, chegando no caixa, comprimento muito educadamente a menina que me atende, e , ao pegar a carteira na bolsa, largo o chiclé na mesma. Fácil.
Tá bom galerê, me sinto meio mal, ainda mais uma menina meiga como eu, mas convenhamos, eu nunca comi aqueles pacotes de mm's de amendoin enorme, porque pagar dez pila é demais, e aquelas batatas springles? Um absurdo. Prefiro me sentir mal de ter dado a elza a me sentir mal gastantdo meu dinheiro suado em coisas absurdamente caras sem necessidade. e tu?
(relatos tirados de uma garota numa mesa de bar, mas deixemos o nome dela pra lá, valeu eim "fulana" hahah)

3 comentários:

Anónimo disse...

Concordo em gênero, número e grau!
Pois, "ladrão que rouba ladrão tem mil anos de perdão"!
Eu assumo minhas Elzas...(e tu que o diga)lembra dos chocolates?! hahahaaahhaha
Mas eu tenho princípios de ladra... Só pego de mercado grande, por que pegar de mercadinho de tia do bairro ai é crime!

Amei!

Leandrô/Lemão! disse...

Ah, não concordo com isso. Acho que assim, só pioramos as coisas. É o eterno pensamento que sempre temos de criticar os politicos, por exemplo, mas se pudessemos estar lá, fariamos o mesmo. E assim, o mundo vai cada vez ficando pior, não acha?
Beijos!

disse...

Eu fazia coisas assim quanto tinha 13 anos. Enfiava uns chocolates na mochila e saía toda serelepe, me achando a pessoa mais esperta do mundo, com meus amigos. Mas a gente cresce.

Cuide-se, Carol.

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