quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

"Ter orkut e namorado."


Ter orkut namorando não é fácil. Entra e vê. Se vai deixar um recado, já dá uma olhadinha e, se lê os recados recebidos, "ah, eu também adorei!". Eu também adorei o que meu deus? Vai lá na pessoa que enviou e lê o que é que foi que os dois se emocionaram. Depois vê que tem pessoas ali no tal "scrapbook" que nunca viu, "ih..quem é aquele bonitão ali?". Cheio de "amigos" dizendo "ois" pretenciosos. Quê? Não são? Ah pára.
Para colaborar ainda tem fotos. Se exibindo. Bonitas. Na festa, loca-loca-dance. Parece solto(a)? Para ser mais útil ao namoro, não precisa nem entrar no album, futricar, o orkut faz questão de mostrar a TODO MUNDO, o que o seu (sua) namorada (o), comentou na foto do fulano (a). "opa, nem sabia que eles se conheciam"...Fora os "testimonial" que o outro recebe e se pergunta "porquê esta pessoa acha o meu namorado (a) tão legal?". Fora os testimonials que ele (a) recebeu e nunca aceitou, quando tá ali. A pessoa no pc, e se passa atrás e vê, já acelera o coração e a curiosidade quase mata de taquicardia.

Pois é, aberto ali o orkut esquecido, e se lê os testimonials que foram escritos por ele? Termina ali o relacionamento, porque se foi escrito em testimonial, é porque é pretensioso, ou sigiloso, ok? E se começar o namoro e o status ali não está nada dizendo "namorando", como assim? O que isso significa? Dá pra manter o orkut namorando, porém, não olhe o dele (a), deixa assim vai...

sábado, 7 de fevereiro de 2009

"Eu quero ser perfeito."


Para aprender era preciso errar. E não bastava o erro de não saber o que fazer, me importava errar aceitando toda a dor previsível, inevitável de manter-se sendo quem não se pode ser.

Às vezes não bastava-me ter cicatrizes, era preciso cortá-las para sentir sangue novo jorrar de feridas antigas , tentando apenas lembrar quem me sou. Perceber que a perfeição é inalcançável às vezes requeria julgarmos que a tínhamos alcançado.

Aceitar e amar a companhia de um estranho necessitava o esquecimento de todas as horas de ideação que havíamos travado a respeito de como seria viver com alguém, tempos em que tínhamos tempo e solidão de chega para pensar em uma coisa dessas, invés de vivê-las.

Aprender, definitivamente requeria mesmo muitos erros e esquecimentos. Mas o aprendizado de fato acontecia quando o acerto pisava em nosso pé e mostrava-se balançando os braços a nossa frente e finalmente conseguíamos lembrar que a perfeição nada mais é que sentir-se bem sem julgar-se perfeito.
E. W.

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