segunda-feira, 29 de junho de 2009

"Ideais e Amor."


Eu meio que não acredito em amor. Quando se trata de namoro.Muito menos amor a primeira vista. Acredito que amor é uma coisa a ser construída. Uma coisa que com o tempo se cria, e vem depois de muita troca, compreensão, ajuda, acolhimento, divertimento e o principal, convivência sem grandes conflitos. Ora pois que vejo meninas apaixonadas, isso sim, nisso eu acredito. Acredito em paixão a primeira vista, ora que pra mim paixão nada mais significa que tesão colocado de uma forma mais delicada.
Volta e meia me aparece uma colega de 17 anos, que diz amar seu namorado o qual está com ela a três meses, e eu pergunto o porque de ela achar que ama ele. Eu invento de perguntar coisas ás vezes que eu não sei o que eu quero com isso. Sinceramente. Daí ela me responde,
:" -ai, quando eu vi ele na primeira vez, tu tinha que ver, ele tocava violão, uma música linda, sabia tocar muito bem, ele lê bons livros, ele é inteligente, desenvolto, enfim, ai eu amo ele.".
Aham cláudia, senta lá.O que ela ama? Quem ela "acha" que ele é. Sim, só pode. As pessoas tem mania de idealizar o objeto de amor para verificar que são amáveis aos olhos de seus próprios ideais.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

"Um bom livro, um bom ser humano pra ser."

Eu faço psicologia. Meu namorado faz psicologia também. Ele no sétimo semestre, eu no primeiro. Eu sou fissurada pelo curso e, aproveito tudo o que ele tem a me dizer e tudo o que ele aprende, escuto com fervor. Pois um dia me aparece ele com um capítulo de livro, xerocado, na mão, me estende e diz "aqui, o autor descreve um terapeuta ideal, e na verdade, ti dou isso, porque ele praticamente ti descreve". Imaginem a minha alegria, eu, recém entrando nos estudos de psicologia, saber por meio de Contardo Caligares juntamente com meu namorado, que, eu, Carolinda comum Menezes, sirvo pra tal feito tão bem o quanto julgo que tem de ser sacerdócio pra exercer tal função nas vidas alheias.
Pois vejamos o que o tal Caligares, em seu livro "Cartas a um jovem terapeuta" diz; ele começa contando uma história sobre seu pai, médico, que recebia muitas flores, presentes, de seus pacientes, ora pois que , o psicólogo, não ganha presentes, e diz que o mesmo, não deve exercer a profissão querendo gratidão social, gratidão do paciente, pois quando tudo dá certo, é com muita alegria que o paciente vai embora. E o que se deve querer de fato, é fazer o outro feliz, sem querer nada em troca. Fala ele que o futuro terapeuta, deve ter um gosto pela palavra, e um carinho espontâneo pelas pessoas, por diferentes que sejam. Bater um papo com moradores de rua, deixa-los falar, falar, e ouvir, mesmo que o texto vire desconexo, que ele não desnprenda a sua atenção, e que muito menos você se enoje de ele passar a mão encardida em você. Fala sobre obtermos uma curiosidade extrema pela variedade de experiência humana, sem o minimo de preconceitos. Você pode ter e até deve, uma religião, algo o qual acredite, mas não pode fazer dele regra, a todos. Outro fator importante, é preciso sim, ter sofrimento psiquico, através do mesmo, sabemos como lidamos, como reagimos em certas situações, aprendemos com a dor. É preciso não ser nada certinho, experimentar de tudo na vida, de emoções, viagens, tudo, porque ter uma quilometragem de experiencia, ajuda a entender o proximo.
Enfim gente, lendo isso fiquei pasma, não por me julgarem ter estes atributos tão lindos como qualidades, mas por achar que estes atributos, deveriam ter todos, todos os seres humanos. O fato de ser humano, ser humanitário, se preocupar com todos, sem querer nada em troca, sem ser o bem. Claro que um psicologo deve ter tudo isso mesmo, ajuda muito, mas se pensarmos bem, e se todos tivessem estes atributos?E daí me lembro de uma frase que li num livro que dei a um ser humano que amo, que dizia o seguinte "-minha religião é muito simples, minha religião é a bondade" esta era a fé do coração., 14* Dalai Lama.

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