quinta-feira, 27 de agosto de 2009

"Que tipo de homem tu quer?"

Quando se pergunta a uma mulher que tipo de homem ela quer , logo vem dizendo "ah bial, (q?), eu quero um homem sincero..", daí eu fiquei pensando, de que já conheci meninos sinceros os quais me relacionei e nem por isso não me incomodei. Porque um ser humano que nunca mente não quer dizer que sempre tem boas ações, o fato é que ele não esconde os defeitos...Daí pensei e pensei afundo no que as mulheres queriam quando pensavam nisso.. Sinceridade não há mutações, é sinceridade e pronto.
Pensando nisso, com a percepção a mil, fiquei analisando o que de sincero (pelo menos em que parte) é o que queremos..Me dei conta de que, queremos que, não tenha apenas a sinceridade de dizer que achou uma garota bonita, mas que tenha a sinceridade de não mudar o jeito com que trata a companheira devido a esta presença bela. Queremos que não tenha a sinceridade de dizer que é vaidoso, mas sim a sinceridade consigo, de se arrumar por se sentir melhor, e não "porque assim se pega mais garota".Queremos a sinceridade dele dizer que adora os amigos, mas tb a sinceridade dele se sentir bem consigo tendo sua namorada em sua vida e não muda esta idéia perto dos amigos por vergonha. Queremos a sinceridade de ouvir que estava com saudade, mas a de ter saudade e não de ligar só porque ela ia ficar brava. O que se quer mesmo, no fundo, é que o cara seja sincero com ele mesmo, mais do que conosco, que ele saiba o que faz e o porquê do que faz e não que comete atos, fala sobre eles, mas não entende o que se passa. Queremos que o cara seja sincero com as atitudes dele, e não só com palavras, se ele for sincero consigo mesmo, terá auto-critica, o que significa que raramente mentirá (pois será sincero consigo de ver que não leva a nada e dificulta), dificilmente trairá, (porque se conhecer-se, saberá que se lhe deu vontade, então o namoro não vai bem e tem que repensar), dificilmente não será leal, (porque se ama alguém, dentro de si, sabe o que o amor atribui). Sim, o que se mais pode querer se não um homem sincero consigo mesmo. Só isso.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

"Parabéns pelo que?"

Eu, não nasci dia primeiro de janeiro, então, pro meu corpo, pro meu espírito, dia 1 de janeiro tem festa, todo mundo sejoga, até penso no que mudei ou não no ano passado, faço planos, e tudo mais, mas não me sinto em mudança ou encarando uma coisa nova, não mesmo. Nestes dias do primeiro mês de agosto, tenho estado estranha comigo mesma, pedi um tempo de uma semana com meu namorado, dei uma semana sem falar com a família, dei-me uma semana sem me pesar na balança, arrumei todos os armários do meu quarto, joguei mt coisa fora, não quero mais, não sei porque. Senti-me tão estranha e seletiva que pensei estar ficando louca, me vi mudando coisas de lugar, me vi selecionando em uma semana o que de fato era importante ou não levar pro ano que vem. Ano que vem?
É, o ano que me vem. Eu nasci dia 10 de agosto, pro meu corpo, pra minha alma, meu ano novo, na minha vida, inicia-se agora. Agora, vou ter mais um ano, na MINHA vida, pra ver o que quero ou o que não quero, ver o que levo ou não levo, ver o que errei e o que aprendi, me sinto em véspera de ano novo, pra mim, mais um, eu tive 22 anos, ano por ano, separado por uma idade, separado por acontecimentos, por mudanças, eu tive vinte e dois anos pra aprender a lidar com o próximo, e então, esta história de inferno astral quer dizer aquele estresse todo que passamos no final do ano tentando crer em coisas novas sendo que elas são as mesmas, inferno astral é o tempo em que, sem perceber, meu sub consciente se sente em mudança, isso é difícil, quando não se tem claro o que está acontecendo.
O que está acontecendo, é que estou prestes a ganhar mais um ano da vida, da minha vida, estou prestes a ter mais 365 dias pra me divertir, aprender e adquirir coisas, não é uma data que se ganha presentes, é uma data que se quer estar presente, dentro si. Para ano que vem, este ano, o de número 23 pra mim,seja novo. Feliz ano novo pra mim, nada de feliz aniversário.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

"Morte ou medo?"

Me dei conta que de tinha o nome dele junto do meu escrito em giz de cera na parede no meu quarto. Tinha um espaço no meu quarda roupas com as roupas dele. No armário do meu banheiro, há a escova de dente dele, a pasta de dente que ele prefere também. Há a toalha dele junto da minha. Tem um travesseiro com o cheiro dele na minha cama. Junto dos meus lindos sapatos há um tênis all star preto de couro. Dele. Comecei a perceber que junto disso nos meus planos de dia dos namorados tudo inclue ele. Junto desta data há também planos com ele no meu aniversário. No natal. Nas férias. Na formatura que falta mais ou menos cinco anos pra acontecer ele está junto dos planos também. No meu cotidiano ele está hà todos os momentos. No meu futuro sem querer ele está. Olhando famílias juntas em dia de inverno ele está nos meus planos também.
Junto de tudo isso que me dei conta, quem mais me deu conta dos sentimentos que senti foi um tal de medo. Medo dele sair da minha vida. Medo de ter de apagar os escritos na parede pintando-as denovo. Um trabalhão pro coração. Tirar as roupas dele do armário. Ficará vazio ali? No meu banheiro as coisas dele eu tiro, mas a sensação vai ficar ali um tempo. Ele pode tirar os tênis da minha coleção de sapato, eu compro outro pra colocar no espaço vazio. Mas duvido que a minha emoção de um sapato novo na estante vai ser a mesma. Terei de fazer todos os planos novamente. Sozinha. Porque não? Se até conhecer ele eu nunca imaginei alguém do meu lado tanto tempo assim.
O problema é que penso em parar de fazer planos. Penso em não deixar mais ele ocupar todos os espaços da minha casa, da minha alma, da minha cama. Tenho medo agora. Agora mesmo neste momento, tenho medo de sofrer no futuro. Penso em tirar as roupas já dali. Em pedir que leve a escova de dente dele dali e a traga somente quando vier dormir aqui. Quase quatro dias por semana. Penso em não ouvirmos mais músicas juntos, senão quando isso acabar nunca mais vou ouvir música novamente. Na verdade, se fizermos tudo isso, nos distanciaremos, e se nos distanciarmos, certamente nos amaremos menos, e nos amando menos poderemos terminar mais cedo do que o nem previsto. O que fazer então, viver sem pensar no medo e sofrer como se morressemos depois, ou viver morto por medo da morte no amor?

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