sábado, 9 de abril de 2011

"A felicidade só existe no contraste."-Freud.

Quando temos aproximadamente uns seis meses à oito, a gente descobre que não é o mundo da mãe da gente, que ela viveria bem sem nós e que somos um ser humano solitário. Ou se resolve este corte ou como diz Freud, “o ser humano está fadado a perambular cego e sem casa.” Depois disso a gente busca conforto em todas as possibilidades, em um travesseirinho, em um bico, em uma amiga de escola ou em um namorado.


Um dia a gente descobre que este travesseirinho pode ser lavado e perder o cheiro, um dia a gente descobre que é bom dar o bico para o papai Noel, e um dia a gente descobre que este namorado pode nos deixar. Nunca estamos completos. Nunca. Todo nosso descanso sobre outro ser que não nós mesmos, é uma linha tênue de nos perdermos se não soubermos que nossa felicidade não pode ser advinda de uma coisa só.


A felicidade é um contraste com o cômodo, com o sofrimento. Não está em uma pessoa, não está em um emprego. As sensações só existem na medida em que sentimos, nem buscar o prazer nem evitar o sofrimento nos leva a tudo que desejamos. O ser humano está fadado sim a infelicidade, todo o objeto é parcial, graças a cultura e a civilização, todos os valores já estão prontos, o mundo não inaugura quando nascemos e a adaptação leva até morrermos.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Ele.

Se na vida um dia a gente tem que decidir ter de ser de alguém, eu optei por ser tua. Não dá mais com esta vida de sair de noite. Divirto-me. Me sinto só quando volto. Quando to contigo nunca me sinto só, e nem vejo mais graça nas festas. Tu sozinho, já dá um baile.

Sempre disse que eu era eu, tu era tu, e o nós era nós. Hoje sei que eu sou eu, mas meu eu às vezes é tu, de tão teu que meu eu é.
Sempre disse que não queria morar junto. Mas quando tu tá longe, quero tá perto, quando tá perto, eu me sinto em casa, se me sinto em casa contigo, eu caso, comigo.

E sou feliz pra sempre. Do teu lado, claro.

Gostava de passar minhas manhãs sozinha lendo jornal, ora que ao descobrir que ter com quem dividir as notícias, é bem mais vivo, sem contar que, só vejo as boas notícias contigo. Ao invés de segurar a xícara e o cigarro, me ocupo em ti acordar, me ocupo em me ocupar, minha ocupação favorita tem sido, sem nenhum esforço ou sacrifício, te amar.


Não sabia que seria divertido ter um amor de verdade, achei que quando achasse que era, descobriria que eu estava certa quando fingia que era verdade, mas no fundo sabia, só podia, era sim, só vaidade.

Agora tudo é verdade. Eu não invento. Saudade, amor , paixão.Não conto nem monto nenhuma história pra mim mesma. A vida me deu o tempo de vivê-la como ela é, sem que eu crie uma ilusão, pra no fim, colocar a culpa nela, a dor do coração.

Se um dia eu sofrer por ti, ficarei feliz, em saber que foi por puro amor, que eu sofri.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

"Tu sabes o que que é?"

"Empatia:
(grego empátheia, -as, paixão)
s. f.
Forma de identificação intelectual ou afectiva! de um sujeito com uma pessoa, uma ideia ou uma coisa."

Entendi. É quando tu podes sorrir daqui, que ele entenderá de lá.

É quando antes de pedir, ele já fez, respondeu antes da pergunta, sorriu antes de terminar a história, estendeu a mão antes que você mesma visse o degrau.

Depois que você encontra uma pessoa assim, volta a entender que é possível obter relações que realmente lhe acrescentem sentimentos os quais tu já havia dentro de ti, mas até então, não precisava ter usado. Ninguém havia despertado.

E quando estás longe de quem te desperta o melhor de si,é como se cortassem aquela árvore que tu achavas bonita na tua rua, que tu passas ali, nota que falta alguma coisa mas não sabe exatamente o que.



“Tiraram as cadeiras da mesa, tiraram a corda ré do meu violão, tiraram a esponja esfoliante do meu banheiro, meu esmalte extra brilho e secagem rápida, minha chapinha, meu pó das minhas maquilagens, os acentos do meu teclado, os livros do niti da prateleira.”

sábado, 20 de novembro de 2010

'"Que coisa feia."

Eu estudo psico, tento e me esforço a ser um ser humano bondoso, sem pré julgamentos, (eu tenho pré julgamentos, mas não os afirmo nunca e espero a pessoa se mostrar), tento entender todo mundo e no máximo quando não entendo, penso que bacana que é aquela pessoa tão diferente de mim.Caso isso não funcione, me afasto.


Pois convivo em sociedade, e ser só eu querendo impor-me, seria pedir a morte da vida, da beleza, e da maravilha que são os outros. Porém, convivendo em sociedade às vezes a raiva, ou a ira, ou a angústia me toma, quando ouço alguém dizer "eu odeio a fulana" "fulano é ridículo", fulana é uma idiota" e assim por diante, isso é feio, muito feio.


Por que é feio? Tem duas razões, uma, porque tu vais fazer a pessoa que está ti ouvindo, ver uma pessoa de uma maneira negativa, quando ela nem conhece ainda a tal, segundo, porque infelizmente, é notável que, uma pessoa que ti tratou mal, pode não ter tratado mal aos outros, e a sua raiva contra a pessoa, pode vir a ser nada mais que um recalque seu, quando não gostamos de alguém, o problema está em nós, ou você se afasta da pessoa ou resolve o que sente.

Infelizmente , ou felizmente (pra mim ), as pessoas são para nós, aquilos que nós mesmos dispertamos nelas.

domingo, 31 de outubro de 2010

No impulso mesmo, lá vai.



Da coleção: "Coisas que só a tpm ti faz se dar conta."

Sabe que a feira do livro de Porto Alegre começou... Eu sempre viajava em nós indo lá, andando em voltas de livros, e tu pegando um na mão que com certeza eu iria achar que era um livro "nada a vê", tu ia sair de perto e eu ia comprar pra ti de surpresa, pra que tu soubesse que eu aceitava as tuas direfenças...

Mas acabou antes da feira a nossa divisão de momentos.

A propósito, aquele mercado que a gente comprava comida e no fim se encontrava, mudou de nome, mudou de fachada...Uma coisa a menos pra ser lembrada...

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

"Atire a primeira pedra então."

*Menino do finde anterior : -Oi , tudo Carol?

*Oi...(vixi, não sei se beijo, se dou um abraço ou se dou a mão), tudo fulano?

-Tudo sim, sabe que falei pro meu amigo aquele, que acabei ti conhecendo...

-É mesmo? E ele ?

-Ele me disse que tu era pegadora, e tal...

-ahn.


Porra.Pegadora? Uma pessoa que tem facilidade de comunição, não é intro e sim extro- vertida, sai com os amigos, acaba por adorar conversar com pessoas desconhecidas que são um entusiasmo a par para as perguntas as quais tanto temos gosto em fazer como; "que que tu estuda", "Onde tu trabalha" "tu separa lixo em casa," dentre outras curiosidades que os seres humanos me despertam, tem culpa de que, se, caso o menino que está dentro desta conversa, seja bonito e chega muito perto da boca da gente,e a gente deixa?


Não. Meninas ficam paradas sorrindo e os meninos vem. Menino que quer a gente, vem atrás. Menina precisa só responder ou co-responder ao flerte de acordo com o interesse, daí a gente deixa a boca deles chegar bem perto da nossa, daí a gente não sabe se finde que vem será a mesma coisa (ou o mesmo interesse), daí vem outro conversar com a gente e tb vem com esta de boca perto da boca, e devido a este tipo de ciclo vidal, uma pessoa é pegadora?


Eu não fico seduzindo meninos de corações frágeis e nem fico iludindo dizendo que eu to apaixonada só pra comer, aliás eu nem dou tá , pra estes meninos que vem com a boca aí, perto e tals...Tudo é só uma questão de aproveitamento de vida e um dia um deles vem com a boca perto , mas vem com o corpo junto , a gente sente o coração batendo e a gente pára de querer outras bocas ora bolas.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

"De pernas abertas e coração fechado."

*Da coleção: "Chutando o balde."


Eu não to podendo me masturbar antes de dormir, pra tirar a angustia do término, por que masturbação me lembra sexo, sexo me lembra tu, lembrar de ti me deixa triste, perco o tesão.


Eu não consigo me vestir de piri antes de sair e me achar vulgarmente sexy no espelho, por que sexy me lembra sexo, vulgar me lembra nosso sexo, que me lembra tu, que me deixa triste e eu perco o tesão.


Eu não consigo rebolar dançando me achando """FELIZ""" na buáthcy, por que rebolar me lembra ser sexy, que me lembra nossos corpos em vorazes movimentos, que lembra tu me desejando, que me deixa triste e eu perco o tesão.

Eu não consigo aceitar flerte de outros meninos, por que eles me flertam querendo me comer, querer me comer, me lembra que não é tu, que me deixa triste e eu não quero mais saber.


Ou seja, quando eu perco um amor, infelizmente eu fico uma pessoa sem sexualidade, e sem nenhuma vontade sexual para nada, por que meu coração relaciona todos os sentimentos mais fortes que ele consegue sentir, em um só orgão do corpo, o qual eu lhes digo, não é o coração.

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CADA UM ENCARA, CONFORME A SUA CARA.